sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A DEFESA DA PÁTRIA COMO NECESSIDADE HUMANA: A EDUCAÇÃO CÍVICO-PATRIÓTICA COMO
INSTRUMENTO DE DEFESA

Os homens, em suas teorias desfilando nos seus manuais, clarificam que o Homem, como um animal racional, moral e social é capaz de linguagem articulada, garantindo desta forma a eloquência do seu processo evolutivo, aquando da aquisição da consciência e capacidade de distinguir o bem do mal, o certo do errado.
Avaliado largamente através dos séculos, Pitágoras procura provar que o “Homem é a medida de todas as coisas”, enquanto Sócrates elucida ser o “Homem o objecto mais directo da preocupação filosófica”.
Durante o estoicismo e o neoplatonismo, houve uma preocupação para que ocorresse a dissolução do Homem em a natureza, o que, até hoje, se mostrou impossível. Na concepção cristã, o conceito de homem transcende as barreiras mundanas, numa dimensão totalmente diferente.
Jesus superou todos os limites do conhecimento, fazendo-se bandeira do Homem que o Homem sempre desejou ser, por ter desenvolvido todas as aptidões herdadas de Deus, na condição de ser o mais perfeito de que se tem notícia, tornando-se assim, o exemplo a ser seguido por quem deseja ‘libertação real’. Já o racionalismo considera o Homem, desde Descartes, como o ser pensante por excelência, como que compreende e explica o mundo e a si mesmo.
Nos momentos em que vivemos, contemporâneos, Francois Lyotard, nas suas maiores discussões, defende que os propósitos afirmados para que a modernidade pudesse acontecer, estão na sua maior parte falidos pelo crescente egoísmo, criação de blocos de aliados e, principalmente, na venda do saber; assim, o Homem passou a ser caracterizado como uma das realidades mais egocêntricas.
A multiplicidade de tendências, ora vigentes, comprova o interesse dos estudiosos em buscar a emancipação da humanidade em relação aos desafios e dificuldades que a afligem, tanto a nível das necessidades económicas e financeiras, bem como da defesa dos interesses patrióticos, como a preservação dos valores culturais das nações, da unidade nacional, da autoestima e da lealdade.
Enquanto o mundo e os seus cientistas providenciam-nos a evolução técnico-científica, os pensadores das áreas sociais procuram em simultâneo, adequar essa evolução, as suas áreas específicas de conhecimento, por meio das suas inúmeras correntes, escolas e concepções individuais, a Filosofia tem estado a procurar e a oferecer ao Homem caminhos que o felicitem em contínuas tentativas de interpretar a vida e entendê-la.
Todas as tentativas e esforços, até hoje empreendidos pelo Homem, para poder conhecer-se e ter domínio sobre si mesmo, têm em vista o alcance do seu mais elevado grau de perfeição, mas por perceber que também, nalgumas vezes o próprio Homem tem constituído perigo ou ameaça para si mesmo pela sua fraqueza e género egoísta, viu-se obrigado a fazer surgir realidades que lhe garanta levar avante os seus objectivos enquanto nação autónoma, com o fim de permitir o alcance e a preservação plena da paz que ele mesmo, por vezes, tem colocado em causa, tudo pelo pessimismo e maldade que têm constituído o fulcro dos insucessos que ele mesmo tenta ultrapassar.
Percebemos que, desde a idade da pedra aos nossos dias, inúmeros artefactos de defesa, que também são de destruição, atravessaram várias fases de desenvolvimento graças a razão humana que incessantemente, procura alcançar o infinito das suas entranhas, apesar de também ser uma realidade que, quanto mais desenvolvidos forem os meios de defesa, mais assustadores são para a iminência do próprio Homem que se procura emancipar para um convívio colectivo e harmonioso.
Posto isto, talvez melhor, nos fosse conveniente questionar se vale a pena persistir-se nesses moldes de vida, e qual seria a moral da vida? É aí onde a Educação Cívica e Patriótica dos homens que denunciam as suas vidas em função da maioria/povo, deve sentir-se obrigada a intervir de forma activa não só em seu meio, bem como na do próprio povo.
Em todo o mundo, a tarefa cívico-patriótica das tropas tem entre inúmeras missões, a tarefa de oferecer ferramentas capazes de garantir a modernização moral e ética das mentes, deixando claro que o fim último de todo o processo, é a não permissão da insegurança territorial. Assim, em momentos assustadores, a Educação Cívica e Patriótica das tropas pode ser definida como uma área de conhecimento que, usando métodos da razão e da linguagem, tem como fim último, o alcance e a preservação total da paz, por meio da paz, evitando que das acções decorrentes em momentos tais, possam recair à maioria.

Embora reconheça como singela a minha contribuição espero, de alguma forma, ter auxiliado aqueles que leêm a este artigo, com real desejo de renovação e aquisição de saúde psicológica, consciente de ter feito o máximo neste momento crítico em que o País e mundo atravessa!

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: BIOGRAFIA I.              IDENTIFICAÇÃO Apelido:                                        Hállo            Nome:                           ...